Estive lendo
um pouco sobre a vida de Moisés e nos primeiro trechos de sua história narrada no
livro do Êxodo, meus pensamentos saltaram por dois episódios bem peculiares
sobre o jovem Moisés que com certeza faria diferença em todo o seu processo de
liderança no futuro. Normalmente o primeiro episódio é visto com olhar
pejorativo, mas permita-me ignorar esse lado negativo de que ele agiu antes da
hora para me ater ao fato de que ele atendeu à uma inquietação em sua alma que
não suportava ver a injustiça. Ele viu um hebreu sendo duramente castigado e
partiu pra cima dos egípcios ao ponto de matar um e ter que fugir depois que novamente tentou intervir em uma discussão entre os próprios hebreus, uma vez que um dos que estavam discutindo "acusou Moisés de querer ser juíz deles" e ameaçou denunciar a morte que ele tinha causado anteriormente querendo também fazer justiça. Anos mais tarde
aconteceu um episódio que o fez conhecer
aquela que seria sua esposa quando as filha do sacerdote de Midiã foram buscar
água e ao serem importunadas por pastores inescrupulosos foram protegidas pela intervenção de Moisés que novamente não se demorou em
agir diante de uma injustiça cometida.
Esses dois
episódios me confrontam no quanto eu tenho suportado a injustiça sem tomar nenhuma
providência? E não estou falando em fazer justiça com as próprias mãos pois é algo que não cabe em
nosso contexto, mas o quanto eu tenho levantado minha voz ou minhas mãos em
favor de quem está sendo injustiçado? Em dias como os que vivemos aprendemos
muito facilmente à agir com indiferença ao ponto de ignorar o que e quem está
ao nosso lado, que o Senhor nos perdoe e no ajude a construir uma sociedade
mais justa e isso só será possível ao
passo em que cada um de nós agir sempre que ver a injustiça querendo triunfar
seja em qualquer situação, nas relações humanas como um todo, não podemos deixar
que a maldade supere a bondade, que o Senhor nos ajude.
Êxodo 2